Angina é uma das principais manifestações da Síndrome Coronariana Crônica (SCC) e embora o nome não seja conhecido por todos, a sensação é familiar (e um verdadeiro sinal de alerta): aquela famosa dor no peito, um desconforto que aparece como uma pressão, um peso.¹ Ela é causada pela redução do fluxo sanguíneo para o músculo do coração, normalmente graças ao acúmulo de placas de gordura nas artérias do coração (artérias coronárias), o que faz com que o músculo cardíaco não receba oxigênio e energia em quantidades suficientes.1-4
A angina é frequentemente desencadeada por estresse ou esforço físico intenso, quando o coração exigirá maior quantidade de energia para trabalhar normalmente. No entanto, a angina também pode acontecer enquanto você está em repouso ou mesmo fazendo atividades leves, do dia a dia, como varrer a casa ou subir escadas.1-3
A angina é a forma que seu coração tem de mostrar que ele está sob pressão: quase um grito de alerta! Essa dor, aperto ou pressão no peito geralmente dura entre 2 e 10 minutos e desaparece com repouso, por isso fique sempre atento aos sinais que o coração te dá e busque ajuda médica.1-3
Cerca de 60% dos pacientes com angina experimentam a angina típica, ou seja, essa sensação de dor, aperto ou desconforto no peito, que surge ou é precipitada por esforço, aborrecimento ou estresse. A dor da angina pode se espalhar para ombros, braços, pescoço e até para a mandíbula.4 Às vezes, a angina é sentida como dor ou desconforto em outras áreas do corpo, ou através de outras manifestações, outros sinais do coração, como:4
Adaptado da referência 4
Outros sintomas associados à angina são suor excessivo e até mesmo depressão, estresse e ansiedade.4 Ou seja, a angina pode se manifestar através de sintomas variados e diferentes entre as pessoas.4
É possível e importante diagnosticar e tratar adequadamente a angina, para que se possa levar uma vida normal, sem sintomas e com mais qualidade de vida e mais saudável, evitando a evolução da doença. 1-3
Além do tratamento com medicamentos específicos, uma mudança de hábito de vida também é fundamental. Uma dieta equilibrada, com alimentos mais saudáveis e a prática regular de exercícios físicos podem ser grandes aliados nessa missão. Então, para manter a angina sob controle, não fique parado!1-3 Sempre compartilhe com seu médico e siga as recomendações indicadas por ele!
Seguindo as orientações médicas é possível controlar sintomas e reduzir o risco da evolução da Síndrome Coronariana Crônica (SCC)! 1-3
Referências bibliográficas:
- CESAR, L. A. et al. Diretriz de doença coronária estável. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 103, n. 2, p. 01-59, 2014.
- PRÉCOMA, Dalton Bertolim et al. Atualização da diretriz de prevenção cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia-2019. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, n. 4, p. 787-891, 2019.
- CARVALHO, Tales de et al. Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular–2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 114, n. 5, p. 943-987, 2020.
- Ambrosio G, Collins P, Dechend R, Lopez-Sendon J, Manolis AJ, Camm AJ. StaBle Angina: PeRceptIon of NeeDs, Quality of Life and ManaGemEnt of Patients (BRIDGE Study)—A Multinational European Physician Survey. Angiology. 2019;70(5):397-406.